Clique Aqui - Noticias

Terça-feira, 20 de Maio de 2025
Clique aqui
Clique aqui

Notícias NORTE PIONEIRO

Médico de Wenceslau Braz Norte Pioneiro atua na linha de frente no desastre do Rio Grande do Sul

Eduardo Duarte Galvão atualmente mora em Foz do Iguaçu, mas viveu por mais de 30 anos em Wenceslau Braz e está ajudando a população gaúcha

Médico de Wenceslau Braz Norte Pioneiro atua na linha de frente no desastre do Rio Grande do Sul
IMPRIMIR
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
enviando

Pessoas comuns e profissionais de diferentes áreas de todo o Brasil estão mobilizados em ajudar a população gaúcha após as fortes enchentes que tomaram conta de grande parte do estado do Rio Grande do Sul. Entre esses profissionais, está Eduardo Duarte Galvão, médico que morou por mais de 30 anos em Wenceslau Braz, no Norte Pioneiro.

A Folha conversou com o médico que contou com exclusividade como é viver na pele a situação caótica que a maioria dos brasileiros tem acompanhado por meio dos telejornais e imprensa em geral. Ele falou sobre as dificuldades e os momentos mais marcantes que tem vivenciado durante este período no local da tragédia.

Primeiramente, Eduardo contou que se formou em medicina há um ano e, atualmente, reside no município de Foz do Iguaçu. Ele contou que não pensou duas vezes em ajudar quando recebeu o convite para se deslocar para o Rio Grande do Sul. “Eu e alguns colegas recebemos o convite de alguns amigos da área de Segurança Pública que sabem que nós temos experiência em atuar neste tipo de situação. Prontamente aceitamos o desafio e viajamos para poder ajudar as pessoas que mais precisam neste momento e salvar vidas”, explicou.

Leia Também:

Eduardo está atuando na cidade de Porto Alegre e contou sobre os principais obstáculos que as equipes tem enfrentado. “Chegamos e nos deparamos com um cenário de guerra, muita destruição e pessoas buscando por socorro e resgate. Devido a todas as circunstâncias, os obstáculos são vários, mas um dos principais problemas é ter acesso as pessoas devido a subida repentina da água do rio Guaíba que, além de tudo, acaba potencializando os perigos naturais, além de vários outros obstáculos”, comentou.

O médico está a dez dias na capital gaúcha e também falou sobre as situações mais comoventes que tem se deparado neste período. “São várias as situações que acabam mexendo com a gente, pois é um cenário muito triste. O resgate de animais, pessoas idosas e crianças é algo que acaba impactando bastante”, pontuou.

Eduardo ainda disse a reportagem que ele e sua equipe irão permanecer atuando no Rio Grande do Sul até a água baixar.

Os dias passam e a realidade dos gaúchos parece não ter uma previsão de melhoras para os próximos dias. Com vários locais ainda embaixo d’água, o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres (Cemaden) emitiu nesta terça-feira (14) um alerta considerado muito alto para riscos hidrológicos, como novas enchentes e desmoronamentos de terra. O alerta é válido para quarta-feira (15).

Segundo o alerta, estão nas áreas de maior risco as regiões Centro Ocidental, Sudeste e a Capital Porto Alegre que podem ter novos aumentos nos níveis da água mesmo que não ocorram chuvas. Já as regiões Sudeste, Centro Ocidental e Nordeste do estado seguem em risco moderado.

Ainda segundo os registros, o Rio Guaíba está atualmente com 5,2 metros, mas pode chegar a 5,5 metros nesta quarta-feira. Segundo os especialistas, os ventos fortes estão fazendo com as águas da Lagoa dos Patos voltem para o rio, além das águas de inundações do interior do estado que acabam desaguando no rio Guaíba. Outra preocupação é em relação a queda de temperaturas com previsão de geada e termômetros na casa do zero grau.

Além do desastre natural e os prejuízos materiais, outra situação que preocupa as autoridades de saúde são as doenças como a dengue e leptospirose. Nesta terça-feira, a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre divulgou a população os locais onde as pessoas podem realizar exames caso apresentem sintomas de alguma das doenças.

No caso da dengue, os sintomas são de febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, náuseas e manchas vermelhas pelo corpo. Já no caso da leptospirose, os sintomas são febre, dor de cabeça, dores no corpo com maior intensidade nas panturrilhas. Devem ficar atentas as pessoas que apresentarem estes sintomas após ter tido contato com as águas de enchentes ou esgoto nos últimos dias.

De acordo com os dados divulgados pela Defesa Civil, as enchentes já tiraram a vida de 147 pessoas. Além disso, 450 municípios foram atingidos deixando mais de 530 mil pessoas desalojadas, sendo que 76,6 estão em abrigos. Outras 125 pessoas seguem desaparecidas. Mais de 11 mil animais já foram resgatados.

.

FONTE/CRÉDITOS: Folha Extra
Comentários:
Clicou Aqui

Publicado por:

Clicou Aqui

Um portal de noticia completo e pratico para voce estar conectado cada vez mais!

Saiba Mais

Veja também

Envie sua mensagem, estaremos respondendo assim que possível ; )